O parkour é um esporte radical muito praticado em grandes cidades e centros urbanos que cresce cada dia, então veja mais neste artigo

Parkour: o esporte radical urbano que está em alta

Quem assiste filmes de ação onde o ator principal pula de prédio em prédio ou alcança lugares altos em um impulso nem imagina que essa prática se chama parkour. Então, ele é comum e praticado nas grandes cidades. Veja tudo sobre a modalidade em seguida.

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O parkour surgiu na França

David Belle, o criador da técnica, diz que o parkour consiste em superar todos os obstáculos, ou seja, sejam eles físicos ou mentais. Pode ser praticado em qualquer tipo de lugar, natural ou urbano, logo é quase que um esporte filosófico. A prática consiste em:

  • Correr;
  • Escalar;
  • Rolar;
  • Equilibrar;
  • Saltar.

Parkour significa “percurso” em francês. Embora seja um desafio para o corpo humano em limites além do habitual, é uma forma de superar medos e romper metas.

Esporte e saúde

Universidades brasileiras, assim como a USP, já possuem equipes de treino. Afinal, o fato de a rotina de estudos ser difícil os estudantes sofrem crises de ansiedade e depressão. Então, um esporte garante a produção de endorfina e aumenta o bem-estar:

  • Melhora coordenação motora;
  • Aprimora o sistema cardíaco e respiratório;
  • Aumenta a consciência do corpo;
  • Conhece seus limites.

A prática de esportes é importante tanto para o corpo, quanto para a mente. Por isso, é bom manter os dois pontos em equilíbrio para uma vida mais saudável.

Cuidando do futuro

É uma ação que contribui para o controle da saúde física, ou seja, o treino de força, como parte do crescimento individual no parkour. Além de melhorar o desempenho, ajuda a manter o corpo seguro e resistente às quedas e impactos.

Dessa maneira, o cuidado com o corpo previne lesões por fortalecer os músculos e cria confiança a fim de conhecer os limites do corpo. Como resultado, contribui para um futuro com mais saúde.

Conheça os movimentos do parkour

Como todo esporte que se preze, há uma série de manobras e nomes onde cada atleta sabe o que fazer. Por ser um dos esportes urbanos, ou seja, praticado em meio às cidades, os nomes dos movimentos são bem apropriados.

  • Big Jump: ir em direção ao obstáculo com velocidade para usar o pé como impulso;
  • Tic-Tac: o corpo cai em direção a um lugar mais baixo sem sofrer lesões;
  • Salto de Precisão: pular com as mãos no chão para o corpo fazer uma volta de 360º;
  • Salto do Gato: apoiar o pé na parede para dar impulso;
  • King Kong Vault: pular de lugares acima de 3 metros;
  • Wall Run: precisa se equilibrar, ou seja, saltar em lugares pequenos sem problemas.

Como resultado, toda essa agitação requer, além de habilidade, força muscular suficiente para não correr riscos por causa das alturas e do equilíbrio.

Foto: O parkour é um esporte praticado em meio aos centros urbanos

Um esporte sem disputa

Apesar de existirem campeonatos pelo mundo, os atletas não apreciam competições no esporte. Não há distinção de sexo, altura, etnia ou capacidades, cada um pode e deve praticar como achar melhor e ter suas próprias conquistas.

Alguns preferem a adrenalina de uma competição

Em cidades de todo Brasil, alguns se destacam em campeonatos regionais e nacionais, entre eles presidentes de associações do esporte e pessoas importantes para o meio:

  • Camila Stefaniu é primeira atleta profissional da América do Sul;
  • Jean Wainer é o fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Parkour;
  • Leonard Akira é o criador do primeiro curso de Le Parkour;
  • Poliana Souza é a proprietária da Escola de Parkour em Brasília (DF).]

Esses são alguns exemplos que servem de inspiração para os praticantes da modalidade. Mas, lembre-se que você deve sempre se dedicar aos treinos para melhorar as suas habilidades.

Mundial

Em Hiroshima, no Japão, foi agendado o primeiro campeonato mundial para 2020 de parkour que teve que ser adiado duas vezes por causa da pandemia do COVID-19, ou seja, ainda se encontra suspenso.

Parkour e turismo

Em 2004, com o aumento do acesso à internet, os vídeos de pessoas praticando parkour nas cidades chegaram ao Brasil. Enfim, a partir daí o esporte tomou as ruas, tal qual, uma opção de turismo em meio à natureza.

Sobretudo, adeptos de esportes radicais e aventuras buscam lugares difíceis para tentar algo diferente. Logo, o turismo percebeu essa procura e já está presente em muitas cidades com um acesso maior à natureza.

Certificação

Existe uma prioridade do Ministério do Turismo para sua certificação com a criação do Sistema Brasileiro de Certificação em Turismo. Assim como, a necessidade de prever acidentes e proteger atletas durante a atividade.

É trabalho desse órgão desenvolver e publicar normas, mas não criá-las. A esperança é que a contribuição sirva para prever acidentes e tornar o país um destino do turismo de aventura.

Esporte e rebeldia

Como é algo ainda novo e visto como um esporte pela Federação Internacional de Ginástica, muitas pessoas ainda não acham isso. Ainda mais os que não estão no meio.

Espalhar a cultura do parkour

Por ser algo recente no Brasil, ainda não possui uma cultura entre as pessoas. Então, criar grupos de treino ou incentivar a educação física e mental que o esporte provoca pode levar mais pessoas a aderirem à prática.

Em outras palavras, muitos que passam pelas ruas e avistam jovens que pulam em cima de bancos, muros e prédios acabam confundindo com rebeldes que destroem patrimônio público. Não é bem isso que o parkour prega em sua filosofia.

Foto de Liam Shaw em Unsplash