A história do BMX começa nos anos finais da década de 60, quando fãs americanos do motocross resolvem imitar o esporte com bicicletas. Aliás, a sigla BMX se refere ao termo Bicycle Motocross ou Bicicross, com o último mais usado no Brasil.
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O que é BMX?
É uma das modalidades do ciclismo, que se divide em dois caminhos diferentes, o BMX racing e o freestyle. Ainda assim, o segundo pode ter algumas variações que tornam o esporte ainda mais atraente, como:
- Dirt Jump;
- Vertical;
- Mini Ramp;
- Street;
- Flatland;
- Park.
Por fim, todas as modalidades são individuais e se diferem pela velocidade (racing) e criação de manobras radicais (freestyle). A Park é a única freestyle que está hoje nos jogos olímpicos.
BMX racing
Foi o primeiro modo aceito como esporte nas olimpíadas de 2008. Além disso, esse formato também é conhecido como supercross. Enfim, cada país tem o direito de registrar 3 atletas para a corrida e elas são disputadas durante várias baterias.
BMX freestyle
Essa modalidade chegou nas olimpíadas em 2020. Entretanto, ela é praticada desde o começo da história do BMX, em meados dos anos 70. Inclusive, foi nessa época que o esporte chegou ao Brasil.
História do BMX nacional
A marca de bicicletas Monark, na época, convidou Orlando Camacho, um bom ciclista brasileiro, para chefiar a primeira equipe de bicicross no país. Dessa forma, a empresa criou um modelo especial para a corrida, que continha:
- “Tanque” de gasolina falso;
- Para-lamas na parte da frente;
- Banco que lembrava o de moto.
Esse modelo tinha o nome de BMX. Então, quando o esporte chegou no Brasil, foi divulgado de forma intensa. Porém, no início, praticava-se o BMX de forma limitada, em rampas amadoras colocadas em locais abertos.
Primeira pista brasileira
Somente no ano de 1978 que a primeira pista da história do BMX foi aberta no Guarujá. Depois, no ano seguinte, foi construída outra pista em São Paulo. Então, lançaram-se novos trajetos e melhores bikes para praticar o esporte.
História do BMX internacional
Quem gostava de motocross, mas não tinha os meios para praticar, usava bicicletas comuns para fazer as corridas. Após isso, competições começaram a acontecer, e equipes foram formadas e o BMX nasceu nos EUA.
Nasce o “estilo livre” da modalidade
Os atletas mais experientes abriram- se para a novidade de andar de BMX em piscinas secas e parques de skate. Em seguida, manobras nasceram e um estilo diferente se firmou, que abriu novos mundos.
Primeiro campeonato da história do BMX
Ele aconteceu logo após a primeira federação internacional da história do BMX nascer, no ano de 1982. Além disso, foi disputado na cidade de Dayton, nos Estados Unidos. Afinal, foi lá a origem do primeiro movimento de bicicross.
As regras do primeiro campeonato eram bem simples, contudo, importantes, para que ninguém levasse vantagem sobre o outro ou se machucasse. Por isso, a organização pedia o uso desses itens para que a corrida fosse justa:
- Bicicletas com as rodas de tamanhos iguais;
- Modelo das bikes permitidos pela organização;
- Uso de equipamentos de segurança.
À medida que os campeonatos da história do BMX evoluíram, mais regras foram criadas e as condições de pista, otimizadas. Atualmente, para correr em provas reguladas pela federação, a pessoa precisa ter ao menos 18 anos de idade.
Como acontece a classificação nas corridas de BMX racing?
São três etapas que formam o sistema de disputa de uma prova de BMX racing. Ainda assim, existem diferenças entre o evento masculino e o feminino. Contudo, o que muda na verdade é o número de etapas que cada grupo participa, confira:
- Tomada de tempo (masculino);
- Segunda etapa com cinco corridas (masculino);
- Semifinais (masculino e feminino);
- Finais (masculino e feminino).
Na cena nacional, são 32 homens no primeiro evento e 16 mulheres, na classe feminina. Em primeiro lugar, toma-se o tempo do atleta para que, logo após, a segunda e a terceira parte da disputa defina os 8 melhores para as finais.
Competições freestyle
Nesse modelo de prova, cada atleta pode usar a pista por cerca de 60 segundos (mas, varia por competição), para fazer manobras e usar a criatividade. Os juízes avaliam aspectos como a personalidade, dificuldade, agilidade e execução do movimento.
Qual será o futuro do BMX no Brasil e no mundo?
À medida que a tecnologia evolui, os veículos e equipamentos refinam e ajudam o atleta a melhorar ainda mais a sua atuação. Às vezes, as federações mudam algumas regras, por exemplo, que permitem que participantes mais jovens compitam.
Outro ponto que pode mudar tudo é o uso de bikes com marchas, que podem começar a ganhar espaço. No entanto, uma coisa é certa, o BMX continuará em crescimento e tocará as vidas dos jovens que entram em contato com esse esporte maravilhoso.
Foto de Jan Kopřiva